Em entrevista a jornal, presidente dos EUA afirma que é 'altamente improvável' que ele aceite o pedido da China de segurar aumento das tarifas sobre importações chinesas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na segunda-feira (27) que espera seguir em frente com o aumento das tarifas sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas dos atuais 10% para 25%, e repetiu sua ameaça de taxar todas as importações restantes da China.
Em entrevista ao Wall Street Journal quatro dias antes de sua reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, na Argentina, Trump afirmou que é "altamente improvável" que ele aceite o pedido da China de segurar a alta, que entrará em vigor em 1º de janeiro. "O único acordo seria que a China tem que abrir seu país para a competição dos Estados Unidos", disse Trump ao jornal. "Em relação a outros países, cabe a eles."
Trump, que vai se reunir com Xi durante a cúpula do G20 em Buenos Aires nesta semana, afirmou que se as negociações não tiverem sucesso, ele irá taxar o restante das importações chinesas. "Se não chegarmos a um acordo, vou adotar os US$ 267 bilhões adicionais", a uma tarifa de ou 10 ou 25%, disse Trump ao Journal.
Guerra comercial: entenda a tensão entre EUA e outras potências
Uma autoridade chinesa disse a repórteres na semana passada que os dois líderes buscarão determinar orientações para futuras negociações. "A principal questão é como apaziguar a guerra comercial", disse a autoridade sob condição de anonimato devido à sensibilidade das negociações preparatórias. "Estou prudentemente otimista que isso pode ser feito", completou.
Por Reuters
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