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"Silêncio nuclear quebrado": ataque de Israel ao Irã acende alerta máximo no mundo

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sexta-feira, 13 de junho de 2025

O mundo entrou em estado de alerta máximo nesta quinta-feira (12) após Israel lançar uma ofensiva aérea contra instalações nucleares do Irã, em uma ação classificada pelo governo israelense como “preventiva”. O ataque matou autoridades militares de alto escalão e cientistas ligados ao programa nuclear iraniano. O governo de Teerã já anunciou que irá retaliar e indicou que alvos dos Estados Unidos no Oriente Médio também podem ser atingidos.

Foto: Metropoles
A escalada aumenta o risco de um conflito regional com repercussões globais, especialmente pela histórica aliança entre Estados Unidos e Israel, e pela aproximação estratégica entre Irã e Rússia.

“O inimigo pagará um preço alto”, declarou um porta-voz das Forças Armadas iranianas à imprensa estatal, sem especificar prazos ou alvos. Segundo ele, “não há motivo para pânico interno”, mas o “regime sionista e os EUA receberão um duro golpe”.

Explosões em Teerã e mortes de alto escalão

De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), os alvos do bombardeio foram “instalações nucleares em diferentes regiões do Irã”. Fontes locais confirmaram explosões na capital, Teerã, e em áreas próximas.

O impacto foi devastador: entre as vítimas estão Hossein Salami, comandante-chefe da Guarda Revolucionária (IRGC), Gholamali Rashid, comandante sênior do IRGC, e os cientistas nucleares Fereydoun Abbasi e Mohammad-Mehdi Tehranchi. A morte dessas figuras centrais marca um dos episódios mais graves no histórico de confrontos entre os dois países.

Relatos indicam ainda danos em áreas civis, com possível número de vítimas não divulgado até o momento.

Israel fecha espaço aéreo e se prepara para contra-ataque

Após a operação, Israel declarou estado de emergência nacional e fechou seu espaço aéreo, medida replicada pelo Irã. Em pronunciamento, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que os ataques “vão continuar por tantos dias quanto forem necessários para eliminar a ameaça nuclear iraniana”.

Ele também agradeceu diretamente ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, por seu histórico de combate ao programa nuclear iraniano, ainda que o governo americano tenha afirmado não ter participado da operação.

“O Irã não deve atacar interesses ou pessoal dos EUA”, alertou o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, acrescentando que Washington tomou “todas as medidas para proteger suas forças”.

Irã promete reconstrução e reforça parceria com a Rússia

Horas após o ataque, o Irã prometeu reforçar sua infraestrutura nuclear. Em mensagens publicadas nas redes sociais, o governo iraniano anunciou a criação de um terceiro centro de enriquecimento de urânio em local não revelado, classificado como “seguro”.

“A indústria de enriquecimento do Irã não pode ser destruída”, declarou o chefe da Organização de Energia Atômica iraniana, Mohamad Eslami.

No mesmo dia, em uma sinalização diplomática, o presidente iraniano publicou uma mensagem de congratulação ao presidente russo, Vladimir Putin, reafirmando que a cooperação entre os dois países seguirá em expansão.

Netanyahu afirma que Irã tem material para nove bombas atômicas

No discurso após o ataque, Netanyahu afirmou — sem apresentar provas — que o Irã teria urânio enriquecido suficiente para produzir até nove bombas atômicas, e que o país poderia montar um artefato nuclear “em poucos meses ou até um ano”.

“Israel não será vítima de um novo holocausto nuclear”, disse, em referência ao regime iraniano.

Escalada perigosa

O episódio desta quinta-feira é mais um capítulo na tensa relação entre Israel e Irã, inimigos históricos. Em 1992, o grupo Jihad Islâmico, ligado ao Irã, atacou a embaixada israelense em Buenos Aires, matando 29 pessoas. Em 2024, Israel matou Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, em Teerã, o que reacendeu os confrontos.

Desde então, os ataques têm sido cada vez mais diretos. Em 1º de outubro de 2024, o Irã lançou dezenas de mísseis contra território israelense. A ação desta quinta marca um novo e perigoso degrau na escalada.

O mundo agora observa com atenção o próximo movimento: o Irã irá retaliar. A pergunta é quando — e até onde isso vai.

Portal Rota

Governador da Califórnia diz que Trump põe ‘democracia sob ataque’

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quarta-feira, 11 de junho de 2025

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse na terça-feira (10) que Donald Trump é uma ameaça ao modo americano de viver, após o presidente enviar fuzileiros navais e a Guarda Nacional para Los Angeles com o objetivo de conter protestos contra a política migratória da Casa Branca.

Foto: Midiamax
O gesto de Trump, segundo Newsom, faz parte de uma “guerra” deflagrada para minar as fundações da sociedade e concentrar o poder em Washington. “A Califórnia pode ser a primeira, mas claramente isso não vai parar aqui. Outros Estados serão os próximos”, disse o governador, em um pronunciamento. “A democracia é a próxima. A democracia está sob ataque sob nossos olhos. O momento que temíamos chegou.”

“Ele Trump declarou guerra. Guerra à cultura, à história, à ciência, ao próprio conhecimento”, afirmou. “Chegou a hora de todos nós nos levantarmos.” Membro do Partido Democrata, Newsom é um potencial candidato à presidência dos Estados Unidos em 2028.

Ainda na terça, o governador da Califórnia entrou com uma ação na Justiça para impedir que militares auxiliem agentes federais de imigração durante a busca e a prisão de estrangeiros que ingressaram ilegalmente no país.

Nos últimos dias, Trump mandou para Los Angeles mais de 4 mil membros da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais, a despeito da oposição das autoridades da cidade e do Estado.

Portal Rota

França proíbe cigarros em praias, parques e áreas escolares

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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Na tarde desta quinta-feira (29), o governo francês anunciou que está vedado o uso de cigarro em lugares públicos como praça, parques e áreas escolares. Decisão tem como objetivo evitar que crianças sejam influenciadas a utilizar o produto.

Foto:Midiamax
Segundo a ministra da Saúde e Famílias, Catherine Vautrin, crianças devem permanecer longe do tabaco.

A penalidade para quem descumprir essa regra é multa de 135 euros.

Além das escolas maternais e primárias, os colégios e os liceus permanecem inclusos nas áreas em que fumar é proibido. Desta forma, os estudantes estão vedados de consumir o produto na frente dos respectivos estabelecimentos.

Midiamax

Pombos causam confusão em voo nos EUA e atrasam decolagem

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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Dois pombos selvagens invadiram a cabine de um avião da Delta Airlines e causaram um verdadeiro alvoroço antes da decolagem em Mineápolis, no estado de Minnesota, no último sábado (24). A aeronave, que faria o trajeto até Madison, em Wisconsin, transportava 119 passageiros e cinco tripulantes.

Foto: Midiamax
Logo após o embarque, uma passageira alertou a tripulação sobre a presença de uma ave dentro da cabine. No início, a informação parecia absurda, mas bastaram alguns minutos para o caos se instalar. Um dos passageiros contou que, assim que afivelou o cinto de segurança, ouviu barulho e viu um pombo caminhando pelo corredor. A cena, segundo ele, foi “bizarra”.

Carregadores de bagagem foram chamados a bordo para tentar capturar a ave, mas quando a situação parecia controlada, outro pombo apareceu — e começou a voar de uma ponta a outra da cabine, provocando gritos e reações desesperadas. Um vídeo feito por um dos passageiros mostra a tentativa de capturar o pássaro com uma jaqueta enquanto o animal voava.

O piloto chegou a pedir permissão para voltar ao portão de embarque. No áudio da conversa com a torre de controle, o operador demonstrou surpresa: “Tem um pombo no avião e ele não quer ir embora? Isso é inédito para mim”.

Depois de retornar ao terminal, a equipe em solo conseguiu remover os dois pombos com segurança. O voo seguiu viagem cerca de uma hora após o horário previsto.

A companhia aérea lamentou o atraso e elogiou o comportamento dos passageiros e da tripulação diante da situação inusitada.

Midiamax

Governo italiano promulga nova lei sobre cidadania que afeta cerca de 32 milhões de brasileiros

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domingo, 25 de maio de 2025

O governo da Itália promulgou a lei que altera as regras para concessão de cidadania a estrangeiros e afeta aproximadamente 32 milhões de brasileiros que têm ascendência italiana, segundo estimativa da embaixada italiana no Brasil. A lei foi publicada no Diário Oficial italiano nesta sexta-feira, 23.

Foto: Mdiamax
As modificações no processo da cidadania italiana foram impostas por um decreto-lei do ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, publicado em 28 de março e que entrou em vigor imediatamente, mas precisava ser aprovado pelo Parlamento e promulgado em até 90 dias, sob risco de perder a validade.

O trâmite no Parlamento acabou na última terça-feira, 20, quando a Câmara aprovou a lei – o Senado havia votado na semana passada Com a promulgação, o processo está encerrado.

As novas regras valem para quem apresentou o pedido de reconhecimento da cidadania após 28 de março. Quem deu entrada antes desta data segue com as regras anteriores vigentes.

A nova lei determina que a cidadania seja reconhecida apenas para duas gerações de descendentes (filhos e netos) de italianos, ao contrário do que ocorria anteriormente, quando qualquer geração podia solicitar o reconhecimento.

Será preciso também que o descendente não tenha outra nacionalidade, o que exclui os ítalo-brasileiros, que não poderão mais passar sua cidadania.

Uma alternativa para quem tem dupla nacionalidade passar a cidadania aos filhos (válida apenas para os genitores, não para os avós), segundo o texto, é morar legalmente por pelo menos dois anos contínuos na Itália após adquirir a cidadania e antes do nascimento do filho. Essa alternativa, porém, é inviabilizada para aqueles que não moraram na Itália antes de ter seus filhos

Para menores de idade, o processo de reconhecimento da cidadania é mais simples. Caso os pais sejam italianos nascidos fora da Itália, devem declarar a vontade de adquirir a cidadania do filho dentro de um ano de seu nascimento ou adoção. Se isso não for feito, o menor que morar por dois anos contínuos no país europeu também pode solicitar a cidadania.

Uma regra de transição foi estabelecida para os filhos de italianos menores de idade na data em que o decreto for convertido em lei: a declaração da vontade de aquisição da cidadania poderá ser feita até 31 de maio de 2026 para os descendentes com até 18 anos de idade, desde que um dos pais já seja italiano ou tenha dado entrada no pedido até 27 de março de 2025.

Midiamax

Papa Leão toma posse da Cátedra do Bispo de Roma

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Leão XIV tomou posse na tarde de hoje (25) da Cátedra do Bispo de Roma, na Basílica de São João de Latrão. Este momento é um dos mais importantes no início do pontificado de um papa, já que oficializa a missão do eleito como bispo da cidade de Roma.

Foto: Midiamax
Logo após o início da celebração eucarística, o papa Leão sentou-se na cátedra, simbolizando a autoridade pastoral sobre a diocese. Uma representação da igreja romana prestou obediência a ele.

Em sua fala, Leão XIV destacou pontos que considera importantes para enfrentar o desafio no anúncio do evangelho, entre eles a escuta da voz de Deus e diálogo.

“Quanto a mim, expresso o desejo e o compromisso de entrar neste vasto canteiro, colocando-me, na medida do possível, à escuta de todos, para aprender, compreender e decidir juntos”, disse o pontífice.

Midiamax

Ataque a faca deixa feridos na estação central de Hamburgo

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sexta-feira, 23 de maio de 2025

Ao menos doze pessoas ficaram feridas após serem atacadas com faca, por uma pessoa que não teve a identidade revelada. Seis pessoas ficaram em estado grave, com risco de morte. O ataque aconteceu nesta sexta-feira, 23, na estação ferroviária central de Hamburgo, no norte da Alemanha, no período noturno desta.

Foto: Midiamax
Policiais, socorristas e bombeiros se deslocaram até o local. Segundo um post da polícia na rede social X, uma pessoa teria sido responsável pelo ataque e já foi presa.

Informações policias confirmam que o ataque ocorreu na plataforma 13/14. A motivação, o gênero e a idade da pessoa detida ainda não foram revelados.

Desde outubro de 2023, está em vigor uma proibição de porte de facas na área da estação central de Hamburgo. Em dezembro de 2024, foi proibido, também, o porte de facas no transporte público.

Midiamax

Trump arma discussão no Salão Oval com presidente da África do Sul

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quinta-feira, 22 de maio de 2025

As reuniões no Salão Oval da Casa Branca costumavam ser protocolares e cordiais. Com Donald Trump, porém, se tornaram episódios de reality show. Nesta quarta-feira, 21, foi a vez do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, cair na arapuca do americano, que mostrou um vídeo e prints de um suposto “genocídio” contra a minoria branca sul-africana.

Foto: Midiamax
Há algum tempo o governo americano investe na narrativa de que os brancos são perseguidos na África do Sul. Eles são 7% da população e, até 1993, comandaram o país de acordo com o apartheid, uma segregação racial brutal mantida por leis que consideravam os negros como cidadãos de segunda classe

Desde a eleição de Nelson Mandela, em 1994, a África do Sul se transformou em uma democracia multirracial e o novo governo empreendeu um gigantesco programa de inclusão dos negros na economia, o que incomodou parte da elite branca nacionalista e conservadora, especialmente na zona rural.

Em 12 de maio, o governo americano recebeu 49 brancos sul-africanos como refugiados – apesar de ter suspendido a política de acolhimento de refugiados de outras partes do mundo. A ideia de um “genocídio branco” é impulsionada por Elon Musk, conselheiro de Trump, que é sul-africano. Não há, no entanto, qualquer prova de perseguição política.

Em fevereiro, a Casa Branca suspendeu toda a ajuda à África do Sul, em resposta a uma lei adotada pelo governo sul-africano que abria caminho para a expropriação de propriedades privadas – de brancos ou negros – sob alegação de “interesse público”, para desenvolver projetos de infraestrutura ou redistribuição de terras.

Em seguida, Trump emitiu um decreto para “promover o reassentamento de refugiados brancos que escapam da discriminação racial patrocinada pelo governo, incluindo o confisco de propriedades”. Com isso, a Casa Branca ficou vulnerável a críticas de que havia suspendido os pedidos de refúgio para latinos, asiáticos e africanos, e concedido aos sul-africanos apenas por serem brancos.

Ontem, era a chance de Trump provar sua tese de genocídio. O encontro com Ramaphosa seguiu o protocolo, com a conversa aberta à imprensa marcada por amenidades sobre golfe e política externa. Mas o clima ficou constrangedor quando o americano mandou reduzir as luzes e exibiu vídeos que “provariam” que há “um banho de sangue” contra os brancos na África do Sul.

A delegação sul-africana assistiu perplexa. Ramaphosa parecia desconfortável, esfregou as mãos no rosto e se remexeu na cadeira, olhando para o chão. Os jornais americanos compararam o momento com o bate-boca protagonizado por Trump e o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, no mesmo local em fevereiro.

“Estes são locais de sepultamento, bem aqui”, disse Trump, apontando para a tela – na verdade, as cruzes brancas haviam sido colocadas por ativistas em um protesto contra assassinatos em fazendas. Ramaphosa questionou se o presidente americano sabia de onde eram as imagens. “Não”, respondeu Trump.

Durante toda a reunião, Trump não deu ouvidos aos representantes sul-africanos, fazendo caretas quando eles tentavam explicar que crimes brutais também acontecem com os negros na África do Sul. Ele prestou atenção apenas quando dois golfistas sul-africanos brancos – Ernie Els e Retief Goosen – e o bilionário Johann Rupert, também um sul-africano branco, confirmaram que o crime era um problema geral.

No fim, Trump se irritou com a pergunta de um repórter sobre ter aceitado um avião de US$ 400 milhões do Catar, que será adaptado para uso como novo Air Force One. “Desculpe, não tenho um avião para lhe dar”, disse Ramaphosa, provocando risadas e quebrando temporariamente a tensão. 

Midiamax

Pouso de emergência no Paraguai: avião com 28 passageiros é surpreendido por tempestade

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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Uma aeronave da companhia aérea paraguaia Paranair realizou um pouso de emergência na tarde deste domingo (18) em Pedro Juan Caballero, cidade localizada na fronteira com o Brasil, após enfrentar fortes tempestades que atingiram a região central do Paraguai.

Foto: Divulgação
O voo AZP871 havia decolado de Jujuy, na Argentina, com destino ao Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Luque, na região metropolitana de Assunção. De acordo com a Direção Nacional de Aeronáutica Civil (Dinac), as condições meteorológicas adversas forçaram a mudança de rota.

Segundo o diretor de Aeroportos da Dinac, Rubén Aguilar, a aeronave transportava 28 passageiros e precisou pousar em Pedro Juan Caballero por questões de segurança e falta de combustível suficiente para seguir até o destino original. Nenhum dos ocupantes ficou ferido.

Diante da situação, outro avião foi enviado de Assunção para buscar os passageiros. Durante a espera no aeroporto, alguns passageiros demonstraram impaciência, segundo o jornal paraguaio Última Hora. Em resposta, o comandante da aeronave tentou acalmar os ânimos e sugeriu que os passageiros “vissem o lado positivo”, destacando que o pouso foi realizado com segurança.

Vídeos gravados por passageiros circularam nas redes sociais e mostram o momento em que o piloto conversa com os ocupantes da aeronave. Apesar da longa espera, todos embarcaram em um novo voo com destino à capital paraguaia ainda no domingo.

Portal Rota

Putin nomeia delegação para negociar com Ucrânia, mas mantém dúvida sobre ida à Turquia

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quinta-feira, 15 de maio de 2025

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou nesta quarta, 14, um decreto nomeando a delegação encarregada das negociações de cessar-fogo com a Ucrânia, previstas para esta quinta, 15, na Turquia. O documento, no entanto, não esclarece se o líder russo participará ou não das conversas em Ancara.

Foto: Midiamax
Segundo o Kremlin, o chefe da delegação será Vladimir Medinski, assistente de Putin. Também integram a comitiva russa Mikhail Galuzin, vice-ministro das Relações Exteriores; Igor Kostiukov, chefe da Direção Principal do Estado-Maior das Forças Armadas; e Aleksandr Fomin, vice-ministro da Defesa.

A “comissão de especialistas” designada por Putin inclui Aleksei Zorin, primeiro vice-chefe da Direção de Informação do Estado-Maior; Elena Podobreyevskaya, vice-chefe do Departamento de Política Estatal na Esfera Humanitária da Presidência; Aleksei Polishchuk, diretor do Segundo Departamento da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) do Ministério das Relações Exteriores; e Vladimir Shevtsov, vice-chefe da Direção Principal de Cooperação Militar Internacional do Ministério da Defesa.

Midiamax

Dólar recua mais de 1% e real é a moeda com maior desempenho no mundo

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quarta-feira, 14 de maio de 2025

O dólar apresentou queda de mais de 1% e ameaçou romper o piso de R$ 5,60 no fechamento, encerrando a sessão de terça-feira, 13, no menor valor desde meados de outubro. O dia foi marcado por uma onda global da queda da moeda americana, em especial na comparação com divisas emergentes e de países exportadores de commodities.

Foto: Midiamax


Leitura comportada da inflação ao consumidor americano em abril reforçou a aposta em um corte de ao menos 50 pontos-base pelo Federal Reserve neste ano, dado que a economia dos EUA deve desacelerar nos próximos meses. Na segunda-feira, o acordo comercial provisório entre China e EUA havia mitigado, por ora, os riscos de uma recessão americana, estimulando o apetite ao risco.

“O comportamento do mercado de câmbio está muito ligado à inflação ao consumidor americano hoje. Uma parcela do mercado acredita que o Federal Reserve vai ter espaço para cortar os juros neste ano, o que acabou enfraquecendo o dólar”, afirma a economista-chefe da Ouribank, Cristiane Quartaroli.

Com um ambiente externo mais propenso ao risco, operadores afirmam que há fluxo para a bolsa local, em dia de alta de mais de 2% do petróleo, e também para a renda fixa. A ata do encontro do Copom da semana passada reforçou a leitura de que, mesmo que já tenha encerrado o ciclo de alta da Selic, o comitê pretende manter a política monetária contracionista por período prolongado, o que estimula o carry trade.

Em queda firme pela manhã, o dólar acentuou o ritmo de baixa à tarde, em sintonia com o exterior, e registrou mínima a R$ 5,5958. A moeda americana encerrou a sessão em queda de 1,32%, a R$ 5,6087 – abaixo dos R$ 5,6281 em 3 de abril, dia seguinte ao tarifaço de Trump, e no menor nível de fechamento desde 14 de outubro (R$ 5,5827).

O diretor de Pesquisa Econômica do Banco Pine, Cristiano Oliveira, prevê que o real se aprecie ainda mais daqui para frente, com o dólar descendo até R$ 5,40 ainda neste ano. Oliveira destaca que o Brasil é um dos beneficiados pelo ambiente externo gerado pela administração Trump, uma vez que é um grande exportador de commodities agrícolas, sobretudo para a China, que ele vê claramente como “vencedora” da queda de braço com os EUA.

“Nesse ambiente de queda global do dólar, alguns emergentes, como o Brasil, se beneficiam mais. Do lado interno, a percepção, reforçada pela hoje pela ata do Copom, é de que o aperto monetário está próximo do fim. Temos ao mesmo tempo entrada de recursos para a B3 com valorização de commodities e a perspectiva de um carry ainda elevado, que favorece o real”, afirma Oliveira.

Dados da B3 divulgados hoje mostram que em maio, até o 9, houve ingresso líquido de R$ 6,042 bilhões na bolsa doméstica por parte dos investidores estrangeiros. No acumulado do ano, o saldo do capital externo na B3 é positivo em R$ 16,55 bilhões.

No exterior, o índice DXY – que mede o comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, em especial o euro e o iene – recuava cerca de 0,80% no fim da tarde, ao redor dos 100,965 pontos, bem perto da mínima da sessão, aos 100,939 pontos.

Entre e países exportadores de commodities, os maiores ganhos foram do dólar australiano e do neozelandês, seguidos pelo real e o peso mexicano. Os preços do petróleo subiram mais de 2% ainda refletindo a trégua comercial, mas também com o acordo de investimentos de US$ 600 bilhões por parte da Arábia Saudita nos EUA.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e seu núcleo subiram 0,2% em abril, ambos abaixo da mediana de Projeções Broadcast (0,3%). Na comparação anual, o avanço do índice cheio foi de 2,3%, também inferior às expectativas (2,4%).

Analistas ponderam que os efeitos da política tarifária de Trump devem se traduzir em inflação mais elevada nos próximos meses. Por ora, a leitura é que o Fed tende a manter uma postura cautelosa, mas que pode haver espaço para redução de juros a partir do segundo semestre. Monitoramento do CME Group mostra que a principal aposta dos investidores é de corte acumulado do 50 pontos na taxa básica americana até dezembro, com início mais provável em setembro.

“A nossa percepção é que o mercado estava exagerando antes ao ver espaço para um corte de 100 pontos pelo Fed neste ano. Pode haver duas quedas, somando 50 pontos, ou até mesmo nenhum corte. Os EUA contrataram uma inflação maior com o Liberation Day de Trump”, afirma Oliveira, do Pine, relembrando que a trégua nas chamadas tarifas recíprocas é temporária e ainda há muita incerteza em relação à economia americana.

Midiamax

Leão XIV foi criticado por acolher padre acusado de abuso sexual de crianças

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quinta-feira, 8 de maio de 2025

O papa norte-americano, Leão XVI, se envolveu em uma polêmica nos anos 1990. Na época, ele acolheu um padre acusado de abuso sexual de crianças nos Estados Unidos.

Foto: Mdiamax
Robert Prevost, como era seu nome ante de se tornar papa, era membro da Ordem de Santo Agostinho e foi missionário no Peru em 1980. Quase duas décadas depois, Prevost se mudou para os Estados Unidos para chefiar a organização agostiniana em Chicago, sua cidade natal. Dois anos após assumir o cargo, ele permitiu que o padre James Ray, também agostiniano, morasse em uma residência em Chicago, local que era próximo a uma escola, o pároco na época era acusado de abuso sexual de crianças.

A escola no entanto, que também era administrada pela igreja católica, não sabia da presença do padre nas proximidades.

O padre James Ray já tinha sido afastado pela igreja católica de se aproximar dos fiéis, na época a Igreja julgou as acusações suficientes para tomar a medida. Em 2002 o padre se mudou para outra residência, após a igreja católica endurecer as regras no tratamento com religiosos envolvidos com abuso sexual.

O novo Papa também se envolveu em outra polêmica envolvendo abuso, dessa vez no Peru. Ele foi acusado de acobertar denúncias de três feiras, que alegaram terem sido vitimas de abuso.

A diocese de Chiclayo no entanto, afirmou que não houve acobertamento e que o agora papa, aconselhou que a freiras procurassem a polícia.

As freiras seguiram o aconselho, porém o caso não seguiu adiante no Judiciário, com argumentos de que o tempo entre o fato e a denúncia eram distantes demais. O processo foi arquivado pela Justiça peruana.

Midiamax

Cuba prende opositores 3 meses após libertação negociada com Vaticano

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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Dois dos dissidentes cubanos soltos em liberdade condicional em janeiro, sob um benefício concedido a mais de 500 prisioneiros como um gesto ao papa Francisco, foram presos novamente nesta terça, 29. Um comunicado do Supremo Tribunal Popular anunciou que as liberdades de Félix Navarro Rodríguez, de 72 anos, e José Daniel Ferrer, de 54, um histórico líder opositor, foram revogadas sob a alegação de que ambos não cumpriram as condições impostas.

Foto: Midiamax
Eles estavam em liberdade condicional desde janeiro, como parte de um acordo entre Cuba e o Vaticano, após a decisão do então presidente dos EUA, Joe Biden, de retirar a ilha da lista de países patrocinadores do terrorismo. Ao retornar à Casa Branca, Donald Trump voltou a incluir Cuba na lista.

Ao reagir ontem à revogação da liberdade condicional de ambos, o Departamento de Estado dos EUA condenou o “tratamento brutal e a detenção injusta de patriotas cubanos”. “Pedimos a libertação imediata das centenas de presos políticos e de consciência detidos injustamente”, disse a porta-voz Tammy Bruce.

Navarro foi condenado a 9 anos de prisão, em 2021, por desordem pública, desacato e agressão, e foi liberto em 18 de janeiro. Segundo o tribunal da cidade de Perico, na Província de Matanzas – a 200 quilômetros da capital -, ele saiu do município sete vezes sem autorização do juiz.

No caso de Ferrer, sua fiança foi revogada por ele não comparecer ao tribunal em diversas datas em que foi intimado. Ferrer cumpria uma pena de 4 anos e 6 meses, determinada em 2020, por agressão a outra pessoa. A sentença inicialmente não envolvia confinamento prisional, mas um tribunal ordenou sua reintegração em 2021.

Em 16 de janeiro, ele foi libertado pelo tribunal municipal de Santiago de Cuba – a cerca de 800 quilômetros de Havana -, mas não compareceu perante o juiz, conforme as instruções, diz o comunicado.

Manifestações

Tanto Navarro quanto Ferrer têm uma longa história de oposição política. As tentativas da agência Associated Press de contatá-los não tiveram sucesso. O Conselho para a Transição Democrática, um grupo de várias organizações de oposição, afirmou que uma “operação violenta” ocorreu ontem na sede da União Patriótica de Cuba, liderada por Ferrer, que o dissidente foi preso com outras três pessoas. O conselho também confirmou a prisão de Navarro em sua casa na cidade de Perico.

No início de janeiro, o próprio presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, divulgou uma carta ao papa Francisco na qual relatou a libertação gradual de 553 cidadãos por razões humanitárias, como um gesto para o ano jubilar – um momento de reconciliação na tradição católica.

A maioria dos 200 presos políticos registrados pelas ONGs está ligada às manifestações de julho de 2021, quando milhares foram às ruas para protestar contra as más condições de vida e a escassez de suprimentos, algumas exigindo mudanças no governo.

Midiamax

Trump firma 4 vezes mais decretos do que há 8 anos nos 100 dias iniciais

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terça-feira, 29 de abril de 2025

Donald Trump completa nesta terça-feira, 29, 100 dias como presidente dos EUA. É a arrancada mais avassaladora desde os anos 30, quando Franklin D. Roosevelt estabeleceu a tradição de impor uma agenda política nos três primeiros meses de mandato para deixar uma marca.

Foto: Midiamax
Se Roosevelt combateu a Grande Depressão com regulamentação e aumento do papel do Estado na economia, por meio de leis aprovadas no Congresso, Trump tenta desmontar esse legado na base do decreto. “Estamos forjando uma nova maioria política que está destruindo e substituindo a coalizão do New Deal, de Roosevelt, que dominou a política americana por quase 100 anos”, disse Trump em encontro com governadores republicanos, em fevereiro.

Já foram mais de 140 decretos assinados desde janeiro, quatro vezes mais que na comparação com o primeiro mandato, quando Trump emitiu 33 decretos, e mais que FDR, o recordista até então, com 99.

Esses decretos envolvem as quatro prioridades do presidente no segundo mandato: comércio exterior, imigração, redução do Estado e combate ao que chama de “ideologia woke” (como os republicanos se referem pejorativamente às iniciativas de diversidade).

Para Lucas de Souza Martins, historiador da Temple University, na Filadélfia, o segundo mandato de Trump rompe com várias tradições da política americana. “Ele transforma instituições em algo que serve a um partido, em vez de um Estado”, disse.

Embora presidentes americanos tenham cada vez mais recorrido a essa ferramenta, em virtude do impasse legislativo provocado pela polarização, os decretos teriam um escopo limitado e serviriam apenas para a organização do governo federal, segundo a Constituição.

Os decretos de Trump foram alvos de mais de 150 ações judiciais que contestam sua legalidade. Muitos foram bloqueados de forma parcial ou total por não estarem de acordo com a Constituição. Um dos mais notórios é o decreto que extingue o direito de cidadania por nascimento nos EUA.

Choque de poderes

A resistência dos tribunais detonou uma guerra entre o presidente e o Judiciário. Trump diz ter um cheque em branco para implementar sua agenda e não permite ser contestado por juízes. Em ao menos uma oportunidade, advogados do governo descumpriram a ordem de um juiz federal, quando não agiu para repatriar Kilmer Garcia, deportado por engano para uma prisão em El Salvador.

A retórica agressiva provocou uma rara reprimenda da Suprema Corte. Em março, o presidente do tribunal, o conservador John Roberts, publicou um comunicado criticando o impeachment de juízes, defendido por Trump, que decidiram contra o governo.

Na semana passada, o FBI prendeu uma juíza de primeira instância, acusando-a de ajudar um imigrante ilegal a escapar da deportação. A medida aumentou a preocupação entre especialistas sobre o choque de poderes nos EUA.

Com uma maioria enxuta no Congresso, Trump tem conseguido aprovar poucas leis. A única mais importante até agora foi o projeto que permite a prisão de imigrantes ilegais suspeitos de roubo. Nos mesmos 100 dias, Roosevelt aprovou 16 leis, muitas desenhadas para tirar o país da Grande Depressão. Mas Roosevelt tinha um capital político maior que o de Trump. Eleito com 57% dos votos, tinha maioria de quase dois terços no Senado e na Câmara.

Ponto forte de Trump na campanha, a economia foi um de seus focos nos primeiros 100 dias, sobretudo com a imposição de tarifas para quase todos os países do mundo, incluindo aliados como México, Canadá e Europa. “Muitos países tem procurado outros clientes para fugir dos EUA, por causa das tarifas. É o caso de União Europeia e China, que busca alianças com Japão e Coreia do Sul”, observa Natália Fingermann, professora de relações internacionais da ESPM.

Eleito com a promessa de fazer o poder de compra dos americanos aumentar, ele herdou uma inflação de 3% que tem boas chances de aumentar quando as tarifas forem repassadas para consumidores. O índice de inflação anualizado de março foi de 2,4%.

Deportações

Na imigração, Trump decretou emergência na fronteira e autorizou o uso de militares no combate aos ilegais. As entradas, que chegaram a 250 mil pessoas por mês, no governo Biden, já estavam baixas quando Trump tomou posse. Desde então, caíram de 8,3 mil para 7,1 mil travessias mensais.

O foco de Trump parece ser as deportações. Segundo a revista Newsweek, mais de 37 mil pessoas foram deportadas no primeiro mês de mandato, número abaixo da média de governos anteriores. Desde então, a Casa Branca parou de divulgar os números.

Segundo a ONG Migration Policy, estima-se que até o fim do ano Trump deportará 500 mil pessoas, metade da meta prometida pela Casa Branca. Para facilitar o processo, o presidente forjou uma aliança com o presidente salvadorenho, Nayib Bukele, para enviar imigrantes para prisões de segurança máxima na América Central.

“Essa política migratória acaba afastando pessoal qualificado. No longo prazo, isso provocará um problema muito sério, já que os EUA deixarão de ser o lugar onde os grandes cérebros querem estar e debater”, disse Natália.

Outro foco de Trump, o corte de gastos ficou a cargo do dono da Tesla, Elon Musk, e de seu Departamento de Eficiência Governamental (Doge). Ao assumir o cargo, Musk prometeu economizar US$ 1 trilhão com demissões. Ele obteve acesso a dados sensíveis de milhões de americanos, com uma devassa em agências do governo. A economia, no entanto, ficou aquém do desejado. Segundo dados oficiais, US$ 150 bilhões foram economizados, mas apenas US$ 32 bilhões comprovados.

Trump chega aos 100 dias com a pior avaliação de um presidente na era moderna, perdendo apenas para si mesmo em seu primeiro mandato. Até em áreas onde ele era forte, seus números estão caindo. Segundo pesquisa do Ipsos, Trump é aprovado por 39% da população e reprovado por 55%. Para 61%, seu manejo da economia é ruim e para 58% dos independentes, ele não faz um bom trabalho.

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Velório do Papa Francisco já teve quase 50 mil visitantes

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quinta-feira, 24 de abril de 2025

O número de visitantes ao caixão do Papa Francisco superou as expectativas e quase atingiu a marca de 50 mil desde a manhã de quarta-feira (23), segundo informou o Vaticano.

Foto: Mdiamax
A Basílica de São Pedro recebeu 48.600 pessoas entre às 11h de ontem e 8h30 de hoje (horários locais), ultrapassando o esperado de 20 mil fiéis.

O local ainda permanecerá aberto para visitações até a próxima sexta-feira (25), e deve ter seu horário estendido até meia-noite de Roma, devido à grande procura.

No dia seguinte, no sábado (26), ocorrerá o funeral de Francisco, na Praça de São Pedro. É esperado a presença de religiosos, autoridades e líderes do mundo todo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um dos que irão comparecer.

Depois, o caixão será levado para a Basílica Santa Maria Maggiore, onde será sepultado.

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Ataque com drones deixa nove mortos no sudeste da Ucrânia

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quarta-feira, 23 de abril de 2025

Nove pessoas morreram e 30 ficaram feridas em um ataque russo com drones contra um ônibus na cidade de Marganets, no sudeste da Ucrânia, informou nesta quarta-feira (23) o governador regional de Dnipro.

Foto: Mdiamax
“O ataque inimigo matou nove pessoas”, declarou o governador Sergii Lisak.

As autoridades ucranianas também relataram incêndios noturnos nas regiões de Kiev, Kharkiv, Poltava e Odessa.

Na Rússia, uma pessoa ficou ferida em um bombardeio na região fronteiriça de Belgorod.

Midiamax

Trump abriu investigações sobre tarifas em fármacos e semicondutores em 1º de abril

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quinta-feira, 17 de abril de 2025

Em 1º de abril, o governo de Donald Trump abriu novas investigações que podem resultar em tarifas sobre produtos farmacêuticos e semicondutores, informou o Departamento de Comércio em documentos publicados nesta segunda-feira, 14.

Foto: Midiamax
A agência disse que abriu novas investigações sobre chips de computador e fármacos no início do mês, de acordo com a Seção 232 da Lei de Expansão do Comércio de 1962, que permite ao presidente impor tarifas sobre produtos considerados essenciais para a segurança nacional.

O governo não havia divulgado anteriormente que as investigações tarifárias haviam sido abertas, embora Trump tenha dito hoje que as tarifas sobre esses setores estão próximas.

Os registros indicam que as investigações tarifárias serão amplas. A investigação sobre semicondutores avaliará os impactos sobre a segurança nacional não apenas dos chips, mas também dos equipamentos de fabricação e dos chamados “produtos derivados”. A investigação farmacêutica é igualmente abrangente, concentrando-se tanto nos próprios medicamentos quanto nos ingredientes e derivados.

O republicano havia isentado alguns semicondutores e outros produtos eletrônicos de sua ação tarifária recíproca, com sua equipe indicando que esses produtos acabariam sendo cobertos por tarifas específicas do setor.

A Casa Branca confirmou a abertura das investigações e os comentários estarão abertos até 12 de maio.

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UE: regras de segurança alimentar estão fora de negociações comerciais com EUA, diz porta-voz

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terça-feira, 15 de abril de 2025

O porta-voz da Comissão Europeia, Olof Gill, afirmou que a principal autoridade da União Europeia (UE) está pressionando negociações para apaziguar a guerra comercial com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas que algumas regras do bloco europeu não estão em debate.

Foto: Midiamax
“Os padrões da UE, particularmente no que se refere à saúde e segurança alimentar, são sacrossantos”, disse após o comissário de Comércio da UE, Maros Sefcovic, viajar para Washington para encontro com o representante comercial americano, Jamieson Greer, e o secretário de Comércio, Howard Lutnick.

Na reunião, as autoridades discutiram a proposta da UE para que ambos os lados eliminem tarifas sobre bens industriais – o chamado acordo tarifário zero por zero – e sobre cadeias de suprimentos para semicondutores e produtos farmacêuticos.

“Deixamos bem claro que queremos encontrar o melhor acordo possível, um acordo zero por zero. Isso abriria enormes oportunidades para as montadoras de ambos os lados do Atlântico, então vamos fechar esse acordo”, acrescentou.

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Conselheiro da Casa Branca afirma que Trump é ‘negociador chefe’ das tarifas com outros países

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sexta-feira, 11 de abril de 2025

As atuais negociações comerciais dos Estados Unidos “são muito diferentes daquelas do primeiro mandato” do presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou o conselheiro econômico da Casa Branca, Peter Navarro. Segundo ele, o país busca “justiça” em suas relações com a China, que, de acordo com Navarro, “se aproveitou” dos norte-americanos por anos.

Foto: Midiamax
Em entrevista à Fox Business, o conselheiro de Trump destacou que Washington está em tratativas com Austrália, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul.

“O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent está cuidando do andamento das conversas com o Japão e a Coreia do Sul”, afirmou Navarro. “Mas Trump é o negociador chefe”, acrescentou.

Navarro evitou dar detalhes sobre o estágio das conversas, mas disse esperar que tudo seja concluído “muito em breve”.

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Funcionárias da Microsoft são demitidas após protesto por fornecimento de IA para Israel

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quarta-feira, 9 de abril de 2025

A Microsoft demitiu duas funcionárias que interromperam a celebração do 50º aniversário da empresa para protestar contra seu trabalho no fornecimento de tecnologia de inteligência artificial ao exército israelense, segundo informações de um grupo que representa os trabalhadores.

Foto: Midiamax
A Microsoft acusou uma das trabalhadoras em uma carta de rescisão na segunda-feira, 7, de má conduta “projetada para ganhar notoriedade e causar o máximo de interrupção a este evento altamente antecipado”. A Microsoft afirmou que a outra trabalhadora já havia anunciado sua demissão, mas, na segunda-feira, ordenou que ela saísse cinco dias antes.

Os protestos começaram na sexta-feira, 4, quando a engenheira de software da Microsoft, Ibtihal Aboussad, caminhou em direção a um palco onde um executivo anunciava novos recursos de produtos e uma visão de longo prazo para as ambições de IA da Microsoft.

“Vocês alegam se importar com o uso da IA para o bem, mas a Microsoft vende armas de IA para o exército israelense”, gritou Aboussad para Mustafa Suleyman, CEO de IA da Microsoft. “Cinquenta mil pessoas morreram e a Microsoft alimenta este genocídio em nossa região.”

O protesto forçou Suleyman a interromper sua palestra enquanto ela era transmitida ao vivo do campus da Microsoft em Redmond, Washington. Entre os participantes do 50º aniversário da fundação da Microsoft estavam o cofundador Bill Gates e o ex-CEO Steve Ballmer.

A Microsoft disse que Suleyman tentou acalmar a situação. “Obrigado pelo seu protesto, eu ouço você”, disse ele. Entretanto, a funcionária teria gritado dizendo que Suleyman e “toda a Microsoft” tinham sangue nas mãos. Ela também jogou no palco um lenço keffiyeh, que se tornou um símbolo de apoio ao povo palestino, antes de ser escoltada para fora do evento.

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