A PF (Polícia Federal) fez buscas nesta quarta-feira (4), em uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga fraudes e descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).
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Foto: Midiamax |
“As ordens judiciais têm como objetivo a arrecadação de bens de valor vinculados aos investigados no esquema de descontos indevidos aplicados sobre benefícios do INSS, buscando a recomposição do erário público e a redução dos prejuízos causados pelos autores”, informou a Polícia Federal.
Os mandados judiciais foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Sergipe. As investigações estão pulverizadas, já que os descontos devidos fizeram vítimas em todos os estados.
Em paralelo, a AGU (Advocacia-Geral da União) vem buscando judicialmente o bloqueio de bens e contas de pessoas físicas e jurídicas investigadas, para garantir que, em caso de condenação, o dinheiro possa ser usado para ressarcir aposentados e pensionistas vítimas de descontos ilegais.
Ao todo, a AGU pediu o bloqueio de bens na ordem de R$ 2,56 bilhões contra 12 entidades associativas e seus dirigentes, totalizando 60 réus. O processo foi desmembrado em 15 ações judiciais, para facilitar o andamento. A Justiça Federal já autorizou o bloqueio de R$ 142 milhões em dois processos.
A ação da PF nesta quarta é um desdobramento da operação deflagrada em abril, que identificou irregularidades relacionadas à cobrança de mensalidades associativas diretamente nos contracheques de aposentados e pensionistas, sem o seu conhecimento ou autorização.
Midiamax
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