Um dos pontos mais controversos — e ilegais — das grandes arenas de esporte no Brasil é a atuação constante dos cambistas. De maneira irregular, eles atuam na comercialização paralela, normalmente com a tradicional frase “compro e vendo ingressos”.
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Em alto e claro português, o homem abordava os compatriotas sem preocupação com a alta circulação de seguranças e voluntários ao redor do complexo no qual são disputadas várias modalidades além do vôlei – handebol e tênis de mesa, por exemplo, ocorrem por lá. O vendedor ilegal se posicionou a cerca de 500m da entrada principal do público na estrutura montada para os jogos da modalidade na Olimpíada francesa.
Abordado pela reportagem sobre os valores, notou o credenciamento e desconversou. A negociata, porém, era realizada por valores próximos aos oficiais dos Jogos Olímpicos. Várias entradas para os eventos na Cidade Luz parte de 25 euros, a depender do esporte e do local escolhido para acompanhar as competições nas arquibancadas. No próprio local de disputa, há uma bilheteria.
Mais cedo, a Seleção Brasileira conquistou a primeira vitória na disputa olímpica do vôlei no local onde o cambista atuava. Diante da equipe de Quênia, as meninas do país não encontraram grande resistência. Bastante concentradas, superaram o nervosismo da estreia para vencer por 3 sets a 0, com parciais elásticas: 25/13, 25/12 e 25/11. Na quinta-feira (1º/8), às 8h, o time volta à Arena Paris Sud 1 para duela pela segunda vez nos Jogos contra o Japão.
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